quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Mr Santini, o deus terreno dos sorvetes.
No sábado passado os Gelados Santini comemoraram 60 anos.
Foi uma festa! Uma bela festa.
A Mathilde acordou na sexta a perguntar se já era o dia tão esperado e na noite seguinte, quando o papá lhe foi aconchegar a roupa a meio do seu primeiro sono, a dormir ela balbuciou "Santini! Santini!..."
Passámos a tarde seguinte na festa, a rodar no carrocel, a fazer caricaturas e tatuagens, a tirar fotografias, a ver teatros de fantoches e truques de magia e a comer gelados, claro está.
Parabéns aos inventores dos melhores gelados em todómundo!
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Eu "acima" assinado...
Ao observar, na creche, o desenho da Manon que inaugura este ano lectivo, no canto superior direito da folha, deparo-me com isto:
E noutra parede, no canto superior esquerdo, isto:
Grande excitação materna!
- Manon! Escreveste o teu nome!
- Sim, eu já sou grande!
Convencida da obra da professora, encontro a mesma uns dias depois.
Grande excitação materna - parte II!
- Então a Manon já escreve o nome?
- Já, até contei à directora!
- Eu não fazia ideia, fiquei espantada.
- Mas não fui eu quem lhe ensinou, Maria.
- Não? Mas nós também não fomos.
- ... ah... eu dei-lhe o cartão com o nome dela e ela desatou a escrever e agora escreve.
- Ah...
A Mathilde espantou-me quando começou a escrever o nome, porque com tantas letras diferentes.
Mas Manon!! Sem ninguém te explicar nada? Sem sopa de letras? Sem letras em espelho? Logo direitinho e sem ajuda?
Manon, minha loira esperta! Estou tão orgulhosa! Minha pequenina a crescer tão depressa!
E noutra parede, no canto superior esquerdo, isto:
Grande excitação materna!
- Manon! Escreveste o teu nome!
- Sim, eu já sou grande!
Convencida da obra da professora, encontro a mesma uns dias depois.
Grande excitação materna - parte II!
- Então a Manon já escreve o nome?
- Já, até contei à directora!
- Eu não fazia ideia, fiquei espantada.
- Mas não fui eu quem lhe ensinou, Maria.
- Não? Mas nós também não fomos.
- ... ah... eu dei-lhe o cartão com o nome dela e ela desatou a escrever e agora escreve.
- Ah...
A Mathilde espantou-me quando começou a escrever o nome, porque com tantas letras diferentes.
Mas Manon!! Sem ninguém te explicar nada? Sem sopa de letras? Sem letras em espelho? Logo direitinho e sem ajuda?
Manon, minha loira esperta! Estou tão orgulhosa! Minha pequenina a crescer tão depressa!
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Pescados "ressuscitados"
E não é que fomos mesmo à pesca?
E pescámos muitos peixes que devolvemos ao mar rapidamente.
A Mathilde esteve imparável, um peixe atrás do outro, bem como o papá que se revelou um exímio pescador e artesão, a ele se deve o fabrico das canas de pesca feitas com bambus.
A Manon teve menos paciência embora pescando alguns e até eu senti o entusiasmo de puxar a linha e descobrir o "troféu da pescaria" pendurado na ponta.
Foi uma manhã de sábado bem divertida num local que adoramos e que revisitámos ao fim de anos, pelo menos 6, perto da Boca do Inferno. O acesso revelava-se, até à data, demasiado acidentado para as nossas M & M.
Descobrimos no passeio que, para além dos dotes piscatórios, as manas são autênticas cabritas montesas no que à escalada diz respeito.
O que pescámos não faço ideia. Uns maiores, outros mais pequenos, uns pretos, outros cinzentos e ainda outros brancos.
Aqui para nós doeu-me na alma aqueles anzóis e graças à culpabilidade fartei-me de falar com os bichos, qual Padre António Vieira, usando toda a mestria que consegui arranjar para não os mutilar ao retirar-lhes o ganchinho da bochecha e devolvê-los à sua casinha em pleno mar plantada.
De tal forma devo ter soado convincente que até a Mathilde comentou lá pelo meio da pescaria "Mamã, os peixes não falam!"
E pescámos muitos peixes que devolvemos ao mar rapidamente.
A Mathilde esteve imparável, um peixe atrás do outro, bem como o papá que se revelou um exímio pescador e artesão, a ele se deve o fabrico das canas de pesca feitas com bambus.
A Manon teve menos paciência embora pescando alguns e até eu senti o entusiasmo de puxar a linha e descobrir o "troféu da pescaria" pendurado na ponta.
Foi uma manhã de sábado bem divertida num local que adoramos e que revisitámos ao fim de anos, pelo menos 6, perto da Boca do Inferno. O acesso revelava-se, até à data, demasiado acidentado para as nossas M & M.
Descobrimos no passeio que, para além dos dotes piscatórios, as manas são autênticas cabritas montesas no que à escalada diz respeito.
O que pescámos não faço ideia. Uns maiores, outros mais pequenos, uns pretos, outros cinzentos e ainda outros brancos.
Aqui para nós doeu-me na alma aqueles anzóis e graças à culpabilidade fartei-me de falar com os bichos, qual Padre António Vieira, usando toda a mestria que consegui arranjar para não os mutilar ao retirar-lhes o ganchinho da bochecha e devolvê-los à sua casinha em pleno mar plantada.
De tal forma devo ter soado convincente que até a Mathilde comentou lá pelo meio da pescaria "Mamã, os peixes não falam!"
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Almas "pescadas"
Ao deitar...
- Mamã, as pessoas que morrem estão onde? No céu?
- Sim, estão por aí, no céu...
- Mas estão onde? Podemos vê-las?
- Não Mathilde, não conseguimos vê-las.
- Mas porquê? É muito longe?
- Acho que não. E ao mesmo tempo sim.
Dentro do nosso corpo há uma coisa que se chama alma, sabes o que é isso?
- Não.
- É uma luzinha que está dentro do teu coração, dentro da tua cabeça, que te faz sentir e pensar e que se mexe lá dentro com o teu corpo e faz com que tu sejas a Mathilde e que sejas única e irrepetível, não há ninguém igual a ti.
Tu és a Mathilde, tu, na tua alma e no teu corpo, o corpo que tu vês e a tua luzinha que não vês mas que sabes que está lá. Isso é a alma. Percebes?
- Sim, como uma estrela?
- Sim, como uma estrela dentro de ti. E quando as pessoas morrem essa estrelinha sai e vai para o céu.
- Então podíamos ir ver.
- É que é uma estrelinha invisível aos nossos olhos. Como se fosse transparente.
- Como os fantasmas? Mas esses vêem-se!
- Não é como um fantasma. É como uma luzinha invisível, uma luzinha mágica.
- ... e quando toda a gente morrer? Acaba tudo? Já não há mais pessoas?
- Em princípio há sempre pessoas porque essas pessoas têm filhos e os filhos mais tarde têm filhos e depois esses têm mais filhos e mesmo que morram os mais velhotes há sempre os mais pequenos e assim vai continuando a vida e continua sempre a haver pessoas.
- ... Eu gostava de ter uns binóculos para ver o céu e uma cana comprida com um gancho na ponta para puxar o teu pai cá para baixo e depois punha-lhe a mão no coração e dizia-lhe para ele viver e ele voltava a viver e assim tu já o podias ver.
- Isso é uma belíssima ideia! Eu também gostava de ter uma cana assim.
- Podemos experimentar fazer uma. É como ir à pesca!
- Pescavamos estrelas.
- Sim, um dia vamos pescar estrelas, está bem mamã?
- Podemos sempre tentar, eu ajudo a fazer a tua cana e uns binóculos e a parte do pôr a mão no coração fazes tu.
- Está bem!
Uma semana depois, em frente do computador ...
- Regardes Mathilde, ce sont des astronautes.
- Uau! Ils sont où papa?
- Dans l'espace.
- Je veux être astronaute.
- Tu pourras aller dans le ciel, voir les planètes, la lune.
- Non, je veux aller dans le ciel pour voir le papa de maman! Avec ma canne à pêche!
terça-feira, 8 de setembro de 2009
O Verão...
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Uma azáfama!!
Estivemos uma semana em Porto Santo.
Quando me diziam que é uma ilha dedicada ao descanso, não imaginava que tanta calma nos cansaria.
Foi pois uma semana em que enterrámos as meninas todos os dias (9km de praia à disposição é muita areia),
fomos ao Clube Hípico numa manhã de chuva (sim, muitas nuvens toda a semana e nada de sol),
a Mathilde iniciou-se no bodyboard e fartou-se de apanhar ondas e apanhar com elas também (sim houve muitas ondas durante uns dias e até bandeira amarela),
fizemos construções na areia,
e desenhos na areia,
apanhámos pedras e subimos pedras,
andámos de charrete (logo após uma saudação de Alberto João Jardim que, esclareceu-nos o senhor da Charrete, saúda toda a gente),
brincámos ao "Macaquinho do Chinês", jogo em que a Manon faz as melhores estátuas de todos os tempos,
tirámos fotografias em poses bonitas,
e fotografias em poses... noutras poses,
a Mathilde tirou algumas, e algumas precisaram de ser repetidas,
jantámos em locais bonitos,
comemos bolo do caco ao pequeno-almoço, ao almoço, ao lanche e ao jantar,
eu bebi ponchas porque adoro aquele sabor de xarope para a tosse caseiro de mel e limão que a minha avó me fazia, sem a aguardente de cana, esclareça-se,
e estas duas iguarias e um banho à chuva ao final da tarde são as melhores recordações que tenho, e depois disto mais nada.
Aqui para nós, não foi um destino que nos tenha encantado por aí além mas gostos não se discutem e tudo na vida é uma oportunidade de experiência. Experimentámos e está experimentado.
Há que relativizar já que o tempo não esteve famoso embora sempre quente e que, gostando muito de não fazer nada, nas férias agrada-nos fazer muitas coisas e que claro que tomara imensa gente poder desfrutar de uma semaninha assim e que, ao fim e ao cabo foram férias com coisas boas porque em família e nada me encanta como a minha família, essa é que é essa.
Haverá bolo do caco em Lisboa ou arredores?
Quando me diziam que é uma ilha dedicada ao descanso, não imaginava que tanta calma nos cansaria.
Foi pois uma semana em que enterrámos as meninas todos os dias (9km de praia à disposição é muita areia),
fomos ao Clube Hípico numa manhã de chuva (sim, muitas nuvens toda a semana e nada de sol),
a Mathilde iniciou-se no bodyboard e fartou-se de apanhar ondas e apanhar com elas também (sim houve muitas ondas durante uns dias e até bandeira amarela),
fizemos construções na areia,
e desenhos na areia,
apanhámos pedras e subimos pedras,
andámos de charrete (logo após uma saudação de Alberto João Jardim que, esclareceu-nos o senhor da Charrete, saúda toda a gente),
brincámos ao "Macaquinho do Chinês", jogo em que a Manon faz as melhores estátuas de todos os tempos,
tirámos fotografias em poses bonitas,
e fotografias em poses... noutras poses,
a Mathilde tirou algumas, e algumas precisaram de ser repetidas,
jantámos em locais bonitos,
comemos bolo do caco ao pequeno-almoço, ao almoço, ao lanche e ao jantar,
eu bebi ponchas porque adoro aquele sabor de xarope para a tosse caseiro de mel e limão que a minha avó me fazia, sem a aguardente de cana, esclareça-se,
e estas duas iguarias e um banho à chuva ao final da tarde são as melhores recordações que tenho, e depois disto mais nada.
Aqui para nós, não foi um destino que nos tenha encantado por aí além mas gostos não se discutem e tudo na vida é uma oportunidade de experiência. Experimentámos e está experimentado.
Há que relativizar já que o tempo não esteve famoso embora sempre quente e que, gostando muito de não fazer nada, nas férias agrada-nos fazer muitas coisas e que claro que tomara imensa gente poder desfrutar de uma semaninha assim e que, ao fim e ao cabo foram férias com coisas boas porque em família e nada me encanta como a minha família, essa é que é essa.
Haverá bolo do caco em Lisboa ou arredores?