quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pescados "ressuscitados"

E não é que fomos mesmo à pesca?

E pescámos muitos peixes que devolvemos ao mar rapidamente.

A Mathilde esteve imparável, um peixe atrás do outro, bem como o papá que se revelou um exímio pescador e artesão, a ele se deve o fabrico das canas de pesca feitas com bambus.















A Manon teve menos paciência embora pescando alguns e até eu senti o entusiasmo de puxar a linha e descobrir o "troféu da pescaria" pendurado na ponta.



Foi uma manhã de sábado bem divertida num local que adoramos e que revisitámos ao fim de anos, pelo menos 6, perto da Boca do Inferno. O acesso revelava-se, até à data, demasiado acidentado para as nossas M & M.
Descobrimos no passeio que, para além dos dotes piscatórios, as manas são autênticas cabritas montesas no que à escalada diz respeito.


O que pescámos não faço ideia. Uns maiores, outros mais pequenos, uns pretos, outros cinzentos e ainda outros brancos.

Aqui para nós doeu-me na alma aqueles anzóis e graças à culpabilidade fartei-me de falar com os bichos, qual Padre António Vieira, usando toda a mestria que consegui arranjar para não os mutilar ao retirar-lhes o ganchinho da bochecha e devolvê-los à sua casinha em pleno mar plantada.

De tal forma devo ter soado convincente que até a Mathilde comentou lá pelo meio da pescaria "Mamã, os peixes não falam!"

Sem comentários: