quinta-feira, 29 de julho de 2010

Bay Watch II, Pensamento Concreto, Humor Negro, Santa Inocência que tudo alivias!

- Os nadadores salvadores vão salvar as pessoas ao mar.
- Pois é, Mathilde.
- E mergulham para encontrar as pessoas que despareceram no mar.
- Esses são os mergulhadores.
- Ai são?
- Sim, procuram os corpos.
- Os corpos? Então e as cabeças?

Vocações VIII ou Bay Watch I


- Já sei outra coisa que eu também posso ser.
- O quê, Mathilde?
- Nadadora Salvadora!

Tostões


- Podemos ir de férias novamente?
- Podemos tentar, Mathilde.
- E podemos ir para onde?
- Não sabemos ainda. Temos de arranjar dinheiro.
- É muito caro.
- É.
- Eu dou as minhas moedinhas todas. E a Manon também dá as dela, não dás Manon?
- Sim! Eu adoro ir de férias!

(Quando a Mathilde era bebé, o papá pegou num frasco grande de vidro e todas as moedinhas pretas (1, 2 e 5 cêntimos) que sobravam dos trocos das contas diárias iam lá parar.
Quando a Manon nasceu, arranjámos outro frasco e a Mathilde, com a sua alma de tamanho incontabilizável, despejou voluntariamente metade do seu, para a irmã ter logo muitas moedas, como ela já tinha.
Os tostões vão crescendo e de vez em quando as manas brincam com eles. São os seus tesouros, com que um dia poderão comprar muitas coisas boas. Férias também, pelos vistos:))

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Palcos





Regressados das férias e concluindo as festas de final do ano lectivo, a Mathilde mostrou-nos as suas aventuras na Expressão Dramática numa performance criativa conjunta com os colegas da Escola de Música e Expressão Dramática.
Muito muito giro!
E mais uma vez a vimos divertida e competente no seu papel cheio de nuances ao longo da peça.
Uma artista em ponto pequeno que nos enche a alma.

Economia de esforço

Antes das férias, O Samuel voltou a dar ares de graça.
Pediram-me para contar uma história na Escola da Mathilde, logo de manhã, aos 500 alunos da Infantil, Pré-Primária e Primária.
Levei a nossa artista que contou comigo enquanto um gigante power point se projectava mostrando as imagens do livro e cantámos, pois claro, pacote completo, a canção que agora já muitos cantarolam pelos corredores da escola.
A Mathilde portou-se muito bem. Super descontraída, cantou e encantou de microfone na mão.

Permito-me afirmar que este "Amor que nojo" foi explorado até ao tutano e que a operação Samuel foi optimizada e conseguida!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Vocações VII

- Et toi Manon? Tu veux être GO aussi, un jour?
- Oui!
- Et tu seras GO quoi?
- GO Génial!!

:D

(Absolutamente dentro do espírito GO ;))

Vocações VI

- Puis-ce que tu aime tellement le Club Med, veux-tu y travailler un jour Mathilde?
- Ah Oui, Maman! Je veux faire GO!
- GO quoi?
- GO Voile? Comme papa?
- Ou autre chose, c'est comme tu veux.
- GO Cirque alors! GO Trapèze Volant!!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Holy Days

Junho continua a ser o meu mês preferido. Porque é quente, frequentemente escaldante, porque é Verão, porque acaba o ano lectivo, porque ainda há, pelo menos, Julho, Agosto e Setembro de calor, porque há menos gente de férias e ir de férias em Junho é BOM! (e mais barato!!)
Como escrevia Steinbeck em "O Inverno do nosso descontentamento", Junho é o pai de todas as benesses.

Pois fomos de férias, em boa e ansiada hora, estavamos todos a precisar de uma pausa.
A Manon que nos últimos meses, devido a um acidente com um colega que lhe deu uma trolitada num dos olhos e lhe fez um buraco na córnea que quase mereceu uma ida ao bloco operatório, andava triste e choramingona pela dor e fotofobia que a maldita úlcera da córnea lhe provocava, eu em Burn Out porque para além do cansaço habitual quando chego a esta altura do ano, ainda não tinha descansado da peripécia cogumelo andante, e o papá e a Mathilde que nos suportavam pacientemente;) e que também bastante cansados estavam.

Fomos para Hamammet na Tunísia, para o Clube Med e, como nos anteriores (fizemos as contas e já levamos 20 anos disto, é de uma pessoa "se esfaquear" perante o tempo a passar), correu à merveille!!

As manas M divertiram-se imenso, conheceram muitas crianças de outras nacionalidades, aprenderam expressões novas, jogos novos, desportos novos.
A Mathilde experimentou o tiro ao arco,






a vela (para grande contetamento nosso) e apaixonou-se em definitivo (pelo menos um definitivo actual;)) pelo trapézio.

Está uma acrobata de seis anos.
Estamos abismados. Ela é pendurada pelos joelhos, "Le cochon pendu",






ela é pendurada pelos pés, "Batman",





e só por um, "Batman une jambe"





e " Le Nid d'Oiseaux",



"L'Étoile",



"le Pérroquet", "La sirène inversée", e 18 flips para trás tipo máquina de lavar a roupa, e tudo com um sorriso do princípio ao fim.

Empenhou-se tanto todos os dias que a equipa de circo do Club a escolheu para o espectáculo com eles.








(Assim que voltámos procurámos uma escola de circo mas parece-me que vamos ter de nos contentar com uma de ginástica acrobática por enquanto.)


A Manon também subiu às alturas de forma bastante desenvolta









mas, como os óculos eram proibidos por razões de segurança, não repetiu muitas vezes a experiência porque a luz a incomodava muito.
(Voltou, aliás, com uma mascarilha mais clara à volta dos olhos devido aos óculos escuros tanto de dia como de noite, até a máscara para a piscina era escura pois ela não conseguia mesmo suportar a luz.)

Preferiu pois o trapézio fixo







e ainda mais andar aos saltos numa cama elástica o que nos recordou os seus quase três primeiros anos em que ela passava a vida aos pulos e até lhe chamávamos canguru.





Os espectáculos foram novamente motivo de grande entusiasmo, não só os a que elas assistiram mas também e sobretudo os em que elas participaram.






E porque na Tunísia, tiveram alguns extra, os "Orientais".






















A Mathilde foi ainda convidada para e desfile de apresentação das T-Shirts 45, uma espécie de imagem de marca do Club Med, inventadas para comemorar os seus 45 anos que por sinal já vão em 60 mas o raio do 4 e do 5 pegaram e mantêm-se sob diversas formas e cores estampados sobre modelos variados de tops e camisetas.



O senhor que limpava o nosso bungalow, Mohamed, fez uma decoração surpresa especial para as meninas usando todos os pet-shops que eas tinham levado. Isto porque, supomos, elas na véspera tinham enchido os quartos e a casa-de-banho de flores e pétalas e decorado tudo com os seus mini-bichinhos.




No dia 23, a Fundação do Club recebe em todos os Villages muitas crianças defavorecidas, orfãs, com handicaps, do país onde se encontram e oferece-lhes todos os serviços prestados habitualmente, actividades, desportos, muitos jogos, um enorme lanche e presentes.


O papá foi "raptado" para um desses jogos :D






e também o "raptaram" para falar na TV Tunisina sobre esta acção e o impacto nos clientes do Club.



A Mathilde e a Manon, bem como muitas outras crianças, pintaram pedras que colocaram em torno de uma árvore plantada por todos para assinalar a data.








Houve direito também a uma voltinha de camelo, ou melhor, camela, de seu nome Fátima,











e a tatuagens há muito prometidas.







A piscina foi passagem obrigatória com vôos, pinos e cambalhotas. A Manon já nada como um peixinho satisfeito.







Ah! E ganhámos o concurso de castelos na areia!!, com uma boneca pensada pelo papá, construída por todos e enfeitada pelas crianças.



Foram quinze dias maravilhosos.

Para as miúdas é genial. Abre-lhes os horizontes ainda mais, fá-las crescer ainda mais, traz-lhes felicidade ainda mais.














Para nós, os pais, é isso tudo com o valor acrescentado de nos esquecermos logo do dia da semana em que estamos e se há coisa que eu amo é não perceber o tempo do relógio.

Obrigada, obrigada à vida por estes momentos que me são tão preciosos!



(Agora o que nos dava jeito era ganhar uma quantia choruda num qualquer jogo nacional. Por isso, assim que cheguei há uma semana apressei-me a apostar no euromilhões, no totoloto (atenção que já nem sabia quantas cruzes eram), no loto 2, nos jockers todos, apesar de ter apenas gasto 10€. Ainda não fui ver os resultados mas de amanhã não passa!
Decidi investir neste objectivo de vida, ganhar uma destas coisas, pois se até concursos de castelos na areia já ganhámos, nada me parece impossível;))