segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Vamos ao circo! (ou Sitiados II)


Fomos ao circo, ao Chen desta vez.

Há um ano escrevi que só se há dinheiro é que há palhaços e jurei, peremptoriamente, não regressar tão cedo.
Ofereceram-nos bilhetes e esqueci-me da jura. Uma amiga disse-me uma vez que não podemos viver agarrados a promessas, pelo menos a algumas; decidi a posteriori que foi o caso;)
Fui ver os palhaços sem gastar dinheiro nas entradas, gastando-o depois parvamente em pipocas, pão com chouriço, chupa-chupas gigantes e voltinhas em carrocéis. Safa!, que os "à coté" custam um balurdiozinho sobretudo tendo em conta o que são.

Este espectáculo nada teve a ver com o que assistimos no ano passado. É o circo como dele me lembro em criança. Até os diálogos dos palhaços rico e pobre eram semelhantes aos dessa época longícua e fizeram-me rir como então.

Trapezistas, equilibristas, malabaristas e contorcionistas em muitos números conseguidos, espantosos, bonitos e profissionais.
Lá estiveram também tigres, camelos, lamas, búfalos, yaks e bisontes, escusados, aqui para nós, até porque exibi-los não me faz grande sentido e fico sempre a pensar que as condições de vida dos bichos não serão as mais agradáveis. O habitat não é, nem aproximadamente,o deles e se eu fosse um lama suponho que o que me apeteceria seria cuspir à minha vontade nos Andes.

As manas adoraram e a Mathilde, que tem um mini trapézio no jardim fabricado pelo papá, confirmou-lhe várias vezes que vinha para casa treinar e que um dia vai fazer aquilo tudo. Esclareça-se que ela afirma nos últimos meses que quer ser "professora acrobática", antes isso que Strongest Woman of the World a arrastar camiões presos a correntes num qualquer programa underground de um qualquer canal perdido no cabo.

O Circo Chen reconciliou-me com este passeio típico da quadra natalícia.
Contas feitas, gostei muito de rever os palhaços da minha meninice. Há quem não goste, eu rio-me sempre com um bom palhaço! ;)

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