sábado, 4 de novembro de 2006

Paladares



















Mathilde - quase 7 meses (01/10/2004) e quase 2 anos e sete meses (01/10/2006)




A minha bebé Mathilde, que já é uma menina mas será sempre a minha bebé Mathilde (sempre me fez rir esta forma de chamá-la, foi o pai que inventou, faz-me lembrar uma personagem de desenho animado, tipo Super-herói, SUPER MATHILDE!!!), alimenta-se basicamente com leite(lá está, bebé Mathilde, pergunto-me se será a terminologia adequada, agora que penso nisso...), bebe praticamente um litro por dia, adora yogurtes brancos, sem açucar!, mas daqueles espessos, e comida temperada, condimentada, enfim, com gosto!
Frango cozido com arroz ou puré de legumes não são apreciados pelas suas papilas gustativas mas frango de caril, isso sim!, o sabor faz-se valer.

Sempre lhe agradou o chamado buffet, pestiscar, ora um bocadinho de presunto, ora queijo da ilha daquele que pica até ao fundo do palato, paté, foisgras, chèvre, gengibre, palitinhos de cocktail atafulhados de queijo creme camembert, pão, bolachinhas da vovó (a minha mãe é a rainha das bolachas, só para que conste nos arquivos) e de vez em quando "um quadradinho" (de chocolate).

Outra coisa que ela sempre adorou foi comida japonesa, sashimi de salmão. Era delicioso vê-la com pouco mais de um ano, sentada em cima de um monte de almofadas, para conseguir chegar à mesa, com um pauzinho na mão a comer bocadinhos de peixe com o ar mais satisfeito deste mundo.

Nunca nos provocou ansiedade o facto dela não comer grandes quantidades uma vez que cresce e está grande e sadia. E nunca me apercebi que ela comia pouco até nascer a Manon, esfaimada! :-)

A Manon come muito e muito e muito bem. Chegamos a dar-lhe mais sopa do que à Mathilde e ela ainda pede mais, enquanto que a da Mathilde fica a meio.
A Manon nasceu decidida a acabar com qualquer reserva de leite do planeta, mamas incluídas, e quando passou às sopas e papas, ei-la a abrir a boca, desembaraçada, sem hesitação alguma e com o maior sorriso da região e arredores.

Chego agora à conclusão de que não é a Manon que come muito, é a Mathilde que come pouco.
Suponho que a Manon vai gostar de rodísios- pague-x-e-coma-tudo-o-que-quiser.
A Mathilde será, eventualmente, mais nouvelle cuisine, pouca quantidade de muitos pratinhos exquis, uma gourmet, a minha bebé Mathilde.

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