terça-feira, 22 de novembro de 2011

Pedagogias divergentes

No início do ano lectivo, a Manon chegou a casa a falar de um tal Justin Bieber.
Perguntei quem era.
Disse-me que era um cantor pequeno, não era grande.
Fui ver.
Descobri que, em relação a algumas coisas que se passam no mundo, ando ilhada. Não fazia ideia nenhuma, antes da minha filha de 5 anos me falar nele, da existência deste pequeno cantor que não é grande.
O termo imberbe foi o que me ocorreu.
Rapaz foi o que ela verbalizou depois. Não é grande, é rapaz.
Perguntei como é que ela o conhecia.
Explicou que o professor lhes tinha mostrado na aula e que tinha uma colega que queria casar com ele.
Desatou num "Baby baby baby oooh" etc. e etc. e etc. e a cantarolar foneticamente a letra do, pelos vistos, grande êxito do rapaz imberbe.
E eu pasma a olhar para ela.

Tempos depois vimos "The Karate Kid" e eu, já mais informada, afirmei confiante que a canção que estávamos a ouvir era cantada pelo protagonista e (acrescentei-me um tom irónico) pelo amigo dela.
E a Manon, sem sequer hesitar, atalhou "Sim. O Justin Bieber."

Nos últimos dias canta pela casa "Assim você mi mata" a torto e a direito.
Perguntei o que era aquilo.
Respondeu que era o Cristiano Ronaldo a dançar.
Quê?
Respondeu que o professor lhes mostrou na aula.
Fui ver.
Já vi.
Há coisas que se passam no mundo em relação às quais posso continuar ilhada :)
No entanto, ao que tens de ir, não podes fugir, razão tem a minha mãe.


O Justin Bieber... baby baby baby oooh... O Cristiano Ronaldo... assim você mi mata... enfim... never say never é o que vos digo :)

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei das suas postagens!!!:)

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God bless you!!!