domingo, 21 de março de 2010
Lá num país cheio de cor...
Este ano o tema da escola da Mathilde é "Recordar é viver".
Victor Espadinha é que sabia e Joe Dassin mais ainda, Et on s'aimera encore lorsque l'amour sera mort, não mais do que o que acontece com as nossas recordações de infância, assuntos "mortos" que amamos ainda e amamos ainda mais recordá-los.
Todas as semanas, às sextas-feiras, uma turma de meninos e meninas disfarçados dessas nossas recordações, tem mostrado a uma assistência de pais e educadores a quem o tema diz muito mais do que aos primeiros, um filme, uma série, uma história, um programa de há 30 anos. (É engraçada esta forma de transmitir aos nossos filhos o que nos encantava quando tínhamos a idade deles.)
Super-Homem, Música no coração, Annie, Dartacão, Heidi, Pipi das Meias Altas, Mary Poppins, Festival Eurovisão da Canção, Grease, A Canção de Lisboa, A Aldeia da Roupa Branca, são alguns exemplos que têm desenhado sorrisos nos rostos dos espectadores.
À sala da Mathilde coube "A Abelha Maia".
Quando soube da performance prevista, a sua preferência foi imediatamente para a Professora Cassandra. Mas a bem da organização, não houve nem Cassandra, nem Escaravelho Caco, nem Aranha Tecla, nem Mosca Soca, nem o amigo Vili, nem personagem alguma que coubesse no meu disco de Vinil para além dos lados A e B do single, a Maia e o Saltarico Flip.
Houve sim formigas, joaninhas, borboletas, flores, abelhas e zangãos.
A Mathilde, escolheu ser uma abelhinha na "boa vida" num botão de flor, descrição que nos fez chegar.
Estava numa excitação pegada com o "seu" espectáculo, que aconteceu há pouco mais de uma semana.
A Manon foi connosco vê-la.
O Papá filmou.
Eu derramei lágrimas, sim, ao som da Ágata e do Tózé Brito... Same old, same old;):D
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