terça-feira, 23 de setembro de 2008

Meu amor, tão pequenino

De manhã, entre despir o pijama e vestir o vestido...

- Sonhaste Manon?
(Será que ela sabe o que isto quer dizer? Pergunto-lhe há algum tempo e a dúvida permanece apesar das respostas afirmativas.)

- Sim. Com o Thomas.
(O Thomas, claro, talvez ela saiba...)


Pouco depois, a caminho da creche...

- Quélo bincále!
(Sim, o L oriental continua a imperar.)

- Queres brincar Manon?
(Esta mania que os pais têm de repetir as afirmações dos filhos e transformá-las em questões... ou será que são os psiquiatras que fazem isto com os pacientes?... seja como for suponho que um dia receberei como resposta algo do género "Então mas não foi isso que eu disse?")

- Sim. Com o Thomas!
(O Thomas, claro, talvez ela saiba mesmo...)

- Com o Thomas!
(Pronto! Lá estou eu outra vez!)

- Sim, eu gosto do Thomas.
(Dúvidas houvesse!)


À entrada da creche, cruzámo-nos com a mãe do seu príncipe loiro...

- Olha mamã! A mãe do Thomas!

Conversa rápida, conto o inconsciente e o consciente da minha filha numa frase curta, sonhei com o Thomas-quero brincar com o Thomas, e responde-me a mãe:

- Os olhos dele até brilham quando diz Manon!


Tão giros, tão pequeninos... é um gosto este "namoro".

3 comentários:

Confras disse...

Tenho que me repetir. Que lindinhos!

Ana Sofia disse...

Que lindo é o amor!!!

Olinda Dinis disse...

Oh que fofinho e são correspondidos e tudo ;)