Não sou da geração Barbie. Nunca tive uma Barbie. Nunca quis ser loira. Nunca quis um loiro (embora me tenha calhado um ou outro nas rifas das quermesses desta vida).
Tive uma Tucha, uma Nancy e uma Cindy, todas bem morenas e com cabeças desproporcionalmente grandes tendo em conta o corpo.
Todas elas ainda vivem cá em casa, agora numa gaveta do quarto da Mathilde, de onde saiem para ir às compras, mudar de roupa, tomar café, ser raptadas por gigantes e depois salvas por fadas e príncipes, etc...
Têm como companheiras a Branca-de-Neve, a Aurora, a Cinderela, a Ariel e todas as outras princesas Disney, respectivos cavaleiros andantes, anões, cães, peixes e tudo o que a indústria do brinquedo se lembrou de inventar relacionado com os filmes que a Mathilde e a Manon adoram.
Na gaveta, é uma grande gaveta, estão também todas as fadas e fadinhas e sereias e afins que a Barbie criou nos últimos anos. E não me incomoda nada.
Acho que finalmente a Barbie descobriu uma forma mais adequada de se dirigir às crianças sem ser apenas com, e perdoem-me os discordantes que eu até acho que a futilidade não faz mal a ninguém e que não se pode passar a vida em profundidades sobre o sentido da mesma que eu bem sei o que isso é e peremptoriamente o afirmo - É UM CANSAÇO!-, futilidades sobre roupas e maquilhagens e cabelos e engatar os Kens deste mundo.
A Barbie agora é atriz (se calhar já era antes e eu não sabia, que o meu preconceito anti-barbie não mo permitia, o que nos fazem os filhos!, cedemos a tudo mais cedo ou mais tarde) e assim protagoniza uma série de filmes fantásticos - Rapunzel, A Princesa e a Aldeã, O Pêgaso Mágico, O Quebra-nozes, etc.
O primeiro que a Mathilde viu e até hoje prefere é "As 12 princesas bailarinas".
Um amigo disse-me, um dia, que todas as meninas querem ser bailarinas.
Eu nunca quis, mas eu nunca tive uma Barbie;)
Apesar de ter querido uma já adulta, uma Barbie Baywatch para pôr na banheira, ideia que roubei a uma amiga londrina de uma amiga de outra amiga que me contou. Nunca cheguei a comprá-la mas ainda não perdi a esperança.Devo aliás estar mais perto disso que antes porque a minha tolerância à Barbie cresce de dia para dia e também eu gosto dos filmes, são bonitos, são perfeitinhos e agradáveis à vista.
A Mathilde adora e até se veste a rigor para nos "fazer espectáculos" cantando a melodia do filme e rodopiando pelo quarto.
A Manon imita-a em tudo mas num estilo mais street dance;)
E cá está novamente o "pézinho", desta vez protagonizado pela Mathilde.
3 comentários:
Eu tambem não gosto muito de barbies vamos ver se a Rafaela me faz mudar de opinião, já vou mudando algumas coisas como a vontade de comprar vestidinhos cor de rosa(para ela) hehehe
Beijinho
Também nunca achei piada nenhuma às Barbies. Além da Nancys, Nuchas e afins que mencionaste, tinha verdadeira paixão pelas barriguitas... Agora lá me rendi, também com esses filmes... E aquela musica das 12 princesas bailarinas, parece que nos encanta... A minha pequenita viu tanto tanto esse dvd que o gastou! E depois chorou tanto por outro que tive que comprar um novo (em promoção claro!)Beijinhos para vocês... Afinal a nossa vida é tão parecida a tanta gente...
viva o baú dos vestidos!!!
a barbie, faz parte... na nossa infância era diferente mas agora é difícil não ceder.
muitos bjs a estas maravilhosas actrizes de cinema.
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