
Desde pequenina que o meu mês eleito O MÊS de todo o ano, de todos os anos, bissextos e os outros, é Junho.
Simboliza o fim das aulas, o início de longas férias, o calor, os dias compridos, o Verão por excelência, um tempo prometedor e cheio de possibilidades apetecíveis.
Com a entrada no mundo dos adultos, e dos impostos que dele fazem parte, o fim das aulas e as longas férias deixaram de ser factuais, no entanto vejo Junho sempre dessa forma, algo cá dentro garante-me fantasticamente que as aulas acabaram e que passarei o Verão a torrar sardas, a salgar a pele e cabelos, sem qualquer preocupação, horário, dever.
Vivo este mês, o antípoda do Natal, aquele que divide a minha idade anual, num limbo de fantasias. Adoro Junho. Podia ser Junho o ano todo. Pronto, 11 meses de Junho e 1 de Dezembro para o Natal, e estava a coisa equilibrada.
Este ano voltei a ir de férias em Junho, já a cair para Julho, mas foi o que consegui de mais aproximado.
Confirmo, o Verão é o pai de todas as maravilhas.

A Mathilde nada como um peixinho, bom, como um cãozinho será mais preciso, nada e mergulha e de baixo de água e tudo! Está bronzeada, muito para quem é branca transparente, e as sardas vão aumentando em número, linda!


A Manon está moreníssima, tem aquele tom caramelo que bastam 3 raios de sol e pumba!, uma cor de fazer inveja a qualquer um. E loira, muito mais loira. E também nada, com braçadeiras, claro, mas toda despachada, sorridente e a engolir pirolitos porque não pára de rir com a excitação.
A frase que mais ouvi durante as férias foi "Olha mamã!" tanto da grande como da pequenina a mostrarem as habilidades.

Foi uma festa pegada com horários trocados, sestas
zappadas, idas para a cama bem mais tarde que o habitual, espectáculos, apanha da conquilha, apanha de todas as conchas, búzios e pedras aparentemente interessantes do ponto de vista estético, batatas fritas, gomas, chocolates, gelados e excepções alimentares tornadas quase regras durante uma semana, horas dentro de água até ficarem engelhadas como passas, primeiras experiências em cima de uma prancha de body board, idas e vindas de barco para a praia, castelos de areia, pés descalços por todo o lado, quilos de creme protector, amigos novos e muitos muitos beijinhos e mimos 24/24.
Foram umas belas férias e quando voltaram à creche, na sexta passada, iam cheias de histórias para contar.
Regressaram com saudades de casa e contentes por reencontrarem o seu mundo quotidiano, o que me deixa sempre feliz, adoro as férias e adoro regressar a casa, não há nada como a nossa casa, um cliché que advogo e preconizo.
No entanto... não podia ser Junho outra vez?