Devido a um pequeno problema de armazenamento de fotografias, o blog das manas M continua aqui.
(http://donasdomeumundo2.blogspot.pt/)
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Profissão em "iste"
A ver o "Tintin e o segredo do Licorne"...
- Papa, il fait quoi, Tintin?
- Il est journaliste, Mathilde.
Mais tarde, durante o filme e após o seguinte diálogo de Tintin com o Capitão Haddock:
"- Je pensais que vous étiez optimiste, Tintin...
- Je ne suis pas optimiste, Capitaine, je suis réaliste!"
- Tu vois, papa, il n'est pas journaliste! Il est réaliste!
- Papa, il fait quoi, Tintin?
- Il est journaliste, Mathilde.
Mais tarde, durante o filme e após o seguinte diálogo de Tintin com o Capitão Haddock:
"- Je pensais que vous étiez optimiste, Tintin...
- Je ne suis pas optimiste, Capitaine, je suis réaliste!"
- Tu vois, papa, il n'est pas journaliste! Il est réaliste!
domingo, 21 de outubro de 2012
Inspirações
Há umas semanas, A Mathilde chegou a casa com um desenho começado na aula e explicou que tinham estado a falar de Picasso.
Pediu-me para procurar outras imagens e, em vez de acabar a reprodução da obra sugerida, decidiu fazer o auto-retrato inspirada pelo cubismo.
E assim é a Mathilde, e o Monsieur Chat que não podia faltar :)
Significado e significante
No Bassin d'Arcachon, enquanto esperávamos pelo almoço, as Mathilde e a Manon andaram a brincar e, rapidamente, se apresentaram a dois rapazes um bocadinho maiores do que elas que por ali brincavam também.
Já na mesa, a Manon contava a conversa com eles e eu, na brincadeira, disse-lhe:
- Tu sais, Manon, on ne parle pas aux étrangers.
- Mais ils ne sont pas étrangers, ils sont français!
Europa sem fronteiras
Também em Bordeaux, a Mathilde entreteu-se a ler cartazes, nomes de lojas, tudo o que ia vendo nos passeios que demos.
É muito diferente o francês do português mas ela, bilingue, apesar de nunca ter aprendido a ler e escrever em francês, consegue ler bastante bem.
Quando viu "112" escrito numa farmácia comentou:
- 112. C'est le 112 ici aussi? Au Portugal avant, il y a très long temps, c'était le 115.
- Comment est-ce que tu sais tu ça?
- C'est toi qui nous a appris, maman, quand on est allé au Maroc et on a passé la "Barrière" espagnole.
Nem me ocorreu explicar-lhe que quando era o 115, havia, realmente, barreira espanhola, apesar dos jogos sem fronteiras :)
É muito diferente o francês do português mas ela, bilingue, apesar de nunca ter aprendido a ler e escrever em francês, consegue ler bastante bem.
Quando viu "112" escrito numa farmácia comentou:
- 112. C'est le 112 ici aussi? Au Portugal avant, il y a très long temps, c'était le 115.
- Comment est-ce que tu sais tu ça?
- C'est toi qui nous a appris, maman, quand on est allé au Maroc et on a passé la "Barrière" espagnole.
Nem me ocorreu explicar-lhe que quando era o 115, havia, realmente, barreira espanhola, apesar dos jogos sem fronteiras :)
"Aves de capoeira" ou "Animais da quinta"
Um dos símbolos da França é um galo, le Coq Gaulois.
A sua escolha remonta à queda do Império Romano durante a criação da Gália e surge do jeux de mots entre gallus (galo) e Gallus (Gauleses). Muitos clubes o adoptaram e figura em muitos monumentos apesar de nunca ter sido oficializado como símbolo.
É visto como um animal orgulhoso, combativo, defensor do seu território, embora alguns lhe apontem a falta de valentia face a outra ave mais forte, a uma raposa ou simplesmente à dona da quinta que o pode vir buscar para um assado de domingo. Eu sempre o vi como um símbolo de orgulho nacional, muito francês.
Quando estivemos em Bordeaux, passámos pelo Monument aux Morts - À la memoire des Girondins. E lá em cima está o dito galo, supostamente imponente.
A Mathilde mirou-o e com o seu ar curioso perguntou:
- Papa, pourquoi est-ce qu'il y a une poule là haut?
Une poule! :D:D:D
A sua escolha remonta à queda do Império Romano durante a criação da Gália e surge do jeux de mots entre gallus (galo) e Gallus (Gauleses). Muitos clubes o adoptaram e figura em muitos monumentos apesar de nunca ter sido oficializado como símbolo.
É visto como um animal orgulhoso, combativo, defensor do seu território, embora alguns lhe apontem a falta de valentia face a outra ave mais forte, a uma raposa ou simplesmente à dona da quinta que o pode vir buscar para um assado de domingo. Eu sempre o vi como um símbolo de orgulho nacional, muito francês.
Quando estivemos em Bordeaux, passámos pelo Monument aux Morts - À la memoire des Girondins. E lá em cima está o dito galo, supostamente imponente.
A Mathilde mirou-o e com o seu ar curioso perguntou:
- Papa, pourquoi est-ce qu'il y a une poule là haut?
Une poule! :D:D:D
Bordeaux
No fim-de-semana do 5 de Outubro fomos visitar a cidade do papá, Bordeaux.
Há anos que a Manon e sobretudo a Mathilde pediam para ir conhecer a escola primária do pai, a casa onde ele cresceu, a cidade onde viveu muitos anos.
Era uma viagem programada desde Abril e muito desejada que cumpriu as expectativas das manas M, sempre de máquina fotográfica em punho, nas suas reportagens.
Ficámos em casa da mamy e passámos três dias com muitos amigos que vivem lá.
Fomos ainda ver a casa onde o Xavier viveu em pequeno, no meio do campo, em Lugaignac.
Batemos à porta e os novos donos, acabadinhos de se se mudar para lá, muito simpáticos, deixaram-nos mostrá-la às meninas.
Foram três dias fantásticos na "terra do papá".
Há anos que a Manon e sobretudo a Mathilde pediam para ir conhecer a escola primária do pai, a casa onde ele cresceu, a cidade onde viveu muitos anos.
Era uma viagem programada desde Abril e muito desejada que cumpriu as expectativas das manas M, sempre de máquina fotográfica em punho, nas suas reportagens.
Ficámos em casa da mamy e passámos três dias com muitos amigos que vivem lá.
A escola primária do papá - Les Cavailles
É uma belíssima cidade, com os seus edifícios em pedra, e entradas imponentes.
St. Michel.
Place de la Bourse
O parque
Sapatos :D
A catedral. Uma velinha a Sto António.
Le Bassin d'Arcachon
E a fascinante Dune du Pyla. 117 metros de altura, 3 km de comprimento, Entre o mar e uma floresta de pinheiros. Magnífica!
Fomos ainda ver a casa onde o Xavier viveu em pequeno, no meio do campo, em Lugaignac.
Batemos à porta e os novos donos, acabadinhos de se se mudar para lá, muito simpáticos, deixaram-nos mostrá-la às meninas.
Foram três dias fantásticos na "terra do papá".
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Escrita moderna
- Afias-me bem o lápis que eu não consigo, se faz favor?
- Não consegues, Manon?
- Não, o bico está esquisito. Quando eu escrevo fica em 3D!
(Viva a modernidade! Quando os meus lápis tinham o bico com uma falha no meio e escreviam em dois tracinhos, um maior do que o outro, em vez do suposto único, eu não escrevia em 3D, escrevia às riscas :) )
A preparação da rentrée :)
Antes do regresso à escola, fomos uma semanita de férias para Yasmina, em Marrocos.
As manas M, que conjugam muito bem o verbo ir nas primeiras pessoas do singular e do plural, não falaram de outra coisa durante as semanas anteriores à partida.
Foi, como sempre, muuuuuuuito bom. Muitas actividades, do ténis, ao tiro ao arco passando pela vela e o trapézio, muita brincadeira, muitos espectáculos, muito, muito bom.
As manas M, que conjugam muito bem o verbo ir nas primeiras pessoas do singular e do plural, não falaram de outra coisa durante as semanas anteriores à partida.
Foi, como sempre, muuuuuuuito bom. Muitas actividades, do ténis, ao tiro ao arco passando pela vela e o trapézio, muita brincadeira, muitos espectáculos, muito, muito bom.
Obrigada meus amores, por mais tantos momentos maravilhosos.