quinta-feira, 24 de julho de 2008

Se eu fosse fada...






















No sábado passado fomos ver "Nim e a cerejeira encantada" na Quinta da Regaleira.
4 fadas e 1 duende contam, cantam e tocam a história.
Estava sol, calor, o espectáculo é bonito e todo o espaço envolvente não podia ser mais adequado a um imaginário encantado.
Foi um belo passeio num cenário ideal.

Se eu fosse fada, vivia em Sintra. Mas subia a temperatura do ar e punha limites ao nevoeiro.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Saídas profissionais

Gosto de massagens. Muito!

Com esta mania de que fazem bem a tudo, ao corpo e à alma, faço massagens à Mathilde e à Manon desde bebés.
Pois o gosto não difere, antes pelo contrário. (Do meu, que o papá é mais festinhas e coçadelas. Festinhas e coçadelas estão muito bem mas massagens, ai senhoras e senhores, até máquinas de massagens eu já me deixei cair na tentação de comprar.)

A Manon faz umas caras de agrado que é um gosto, deita-se de barriga para baixo, aponta para as costas e diz: "Massagens?".
A Mathilde já passou ao nível seguinte, o do "É tão bom, podes fazer mais aí? É que eu gosto tanto!", o "aí" varia mas as mãos e os pés são sempre "aís" indispensáveis.

Hoje quando o papá lhe foi dar um beijinho de boa noite disse-lhe: "Maman fait des massages maravilhosas!"

Se um dia precisar, monto uma barraquita na garagem e desato a massajar tudo e todos. O único senão é não ter a dita, garagem.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Pois



- Mathilde, comment tu fais pour être aussi jolie?
- ... rien, je fais rien papa...

Pois



- O que fizeste hoje na creche Manonzinha?
- Bincale!
- Brincaste muito?
- Sim!
- Com quem?
- Com o Thomas.
- Foi?
- Foi... O Thomas é o pipe da Manon!
- É o quê?
- O pipe, o meu pipe.
- O teu quê?
- Pipe! António pipe Mathilde, Thomas pipe Manon.
- Claro! O António é o príncipe da Mathilde e o Thomas é o príncipe da Manon, o teu príncipe.
- Pois!

Pois! :)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Neurociências

- Mamã, o que é que o Sérgio está a fazer?
- O Sérgio?
- Sim, o que é que o Sérgio está a fazer?
- O Sérgio deve estar em casa dele.
- Não mamã! O Sérgio!
- Mas qual Sérgio?
- O Sérgio! O que está aqui dentro da cabeça!
- Ah! O cérebro!
- Pois! O céreb..bro, o cérebro.


Vou adoptar!
"Este rapaz tem pouco Sérgio." ou
"Esta piquena tem um Sérgio do tamanho de uma ervilha." ou
"O homem é um Sérgio!" ou
"Se pusesses o teu Sérgio a trabalhar!..." ou ainda
"Seu des-sérgiado!"

domingo, 6 de julho de 2008

Adoro Junho!


Desde pequenina que o meu mês eleito O MÊS de todo o ano, de todos os anos, bissextos e os outros, é Junho.
Simboliza o fim das aulas, o início de longas férias, o calor, os dias compridos, o Verão por excelência, um tempo prometedor e cheio de possibilidades apetecíveis.
Com a entrada no mundo dos adultos, e dos impostos que dele fazem parte, o fim das aulas e as longas férias deixaram de ser factuais, no entanto vejo Junho sempre dessa forma, algo cá dentro garante-me fantasticamente que as aulas acabaram e que passarei o Verão a torrar sardas, a salgar a pele e cabelos, sem qualquer preocupação, horário, dever.
Vivo este mês, o antípoda do Natal, aquele que divide a minha idade anual, num limbo de fantasias. Adoro Junho. Podia ser Junho o ano todo. Pronto, 11 meses de Junho e 1 de Dezembro para o Natal, e estava a coisa equilibrada.

Este ano voltei a ir de férias em Junho, já a cair para Julho, mas foi o que consegui de mais aproximado.
Confirmo, o Verão é o pai de todas as maravilhas.


A Mathilde nada como um peixinho, bom, como um cãozinho será mais preciso, nada e mergulha e de baixo de água e tudo! Está bronzeada, muito para quem é branca transparente, e as sardas vão aumentando em número, linda!



A Manon está moreníssima, tem aquele tom caramelo que bastam 3 raios de sol e pumba!, uma cor de fazer inveja a qualquer um. E loira, muito mais loira. E também nada, com braçadeiras, claro, mas toda despachada, sorridente e a engolir pirolitos porque não pára de rir com a excitação.
A frase que mais ouvi durante as férias foi "Olha mamã!" tanto da grande como da pequenina a mostrarem as habilidades.


Foi uma festa pegada com horários trocados, sestas zappadas, idas para a cama bem mais tarde que o habitual, espectáculos, apanha da conquilha, apanha de todas as conchas, búzios e pedras aparentemente interessantes do ponto de vista estético, batatas fritas, gomas, chocolates, gelados e excepções alimentares tornadas quase regras durante uma semana, horas dentro de água até ficarem engelhadas como passas, primeiras experiências em cima de uma prancha de body board, idas e vindas de barco para a praia, castelos de areia, pés descalços por todo o lado, quilos de creme protector, amigos novos e muitos muitos beijinhos e mimos 24/24.

Foram umas belas férias e quando voltaram à creche, na sexta passada, iam cheias de histórias para contar.


Regressaram com saudades de casa e contentes por reencontrarem o seu mundo quotidiano, o que me deixa sempre feliz, adoro as férias e adoro regressar a casa, não há nada como a nossa casa, um cliché que advogo e preconizo.
No entanto... não podia ser Junho outra vez?